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Histórico

Publicado: Segunda, 29 de Julho de 2024, 17h02 | Última atualização em Segunda, 29 de Julho de 2024, 17h12 | Acessos: 51

    O pioneirismo marcou os caminhos do Ensino Superior no Estado do Amazonas. A Escola Universitária Livre de Manaus, formada pelas Faculdades de Ciência e Letras, de Ciências Jurídicas e Sociais, de Medicina, Farmácia, Odontologia e Curso de Parteiras – é a antiga denominação da primeira universidade brasileira – como instituição que congregou vários cursos de Ensino Superior – fundada em 17 de janeiro de 1909, a qual assinou o nome de Universidade de Manaus em 22 de outubro de 1913. Em 1926, a Universidade chegaria ao fim como tal. Algumas unidades isoladas subsistiram como Unidade de Ensino Superior mantidas pelo Governo do Estado do Amazonas, mas foram desaparecendo por carência de recursos financeiros. Sobreviveu o Curso de Direito que, em 1949, passou para o âmbito federal e depois, veio a ser incorporado pela Universidade do Amazonas.

     Na década de 50, foram criadas a Faculdade de Ciências Econômicas, a Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras (Matemática, Pedagogia e Química) e a Escola de Serviço Social André Araújo, integradas posteriormente à estrutura da Instituição

    A Fundação Universidade do Amazonas, criada em 12 de junho de 1962, através da Lei Federal no 4069-A, de autoria do Senador Arthur Virgílio Filho, foi instalada em 17 de janeiro de 1965, em homenagem à antiga Escola Universitária Livre de Manaus. O ensino superior mudara sua trajetória mas não seus objetivos. A Universidade do Amazonas, ao longo desses anos, vem consolidando-se como principal fonte de conhecimento, pesquisa e extensão dedicada essencialmente ao desenvolvimento da região norte. Oferece 42 cursos de graduação, divididos em três Institutos – Ciências Humanas e Letras, Ciências Biológicas e Ciências Exatas – e sete Faculdades – Educação, Tecnologia, Ciências da Saúde, Direito, Ciências Agrárias, Estudos Sociais e Educação Física – e uma Escola de Enfermagem. Oferece 20 cursos em nível de pós- graduação stricto sensu (dois doutorados e dezoito mestrados), alguns em cooperação com outras instituições: Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Viçosa e vários cursos em nível de pós-graduação lato sensu. Mantém cursos de graduação no interior do Estado, nos seus dez Campi Avançados sediados nos municípios de Benjamin Constant (Filosofia e Matemática), Coari (Letras e Pedagogia), Humaitá (Letras e Matemática), Itacoatiara (Educação Física, Letras e Pedagogia), Parintins (Filosofia), São Gabriel da Cachoeira (Ciências Sociais e Geografia), atendendo aproximadamente 659 alunos, alcançando, assim, o objetivo de interiorizar o ensino superior no Estado do Amazonas.

     Entre os vários órgãos de apoio acadêmico, a Universidade do Amazonas mantém o Hospital Universitário Getúlio Vargas, os Escritórios-Modelo de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, e o Ambulatório Araújo Lima, como instrumentos de ensino, pesquisa e extensão. Encontra-se instalado e funcionando no prédio da Faculdade de Direito o 3o Juizado de Pequenas Causas.

     A comunidade universitária conta atualmente com 1.585 funcionários técnico- administrativos, 775 professores efetivos e 16.941 alunos cadastrados, sendo 15.389 alunos de graduação (14.730 na sede e 659 fora de sede) e 1.552 alunos em outros cursos (628 em Complemento de Habilitação/Modalidade de Graduação, 837 alunos especiais e 87 alunos avulsos).
    Em meio à sua preciosa reserva ecológica, a Universidade do Amazonas, há 95 anos é reconhecida como responsável pelo aprimoramento intelectual, formação profissional, desenvolvimento tecnológico e científico do homem amazônico.

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